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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Restauração da Independência

Hoje, dia 1 de Dezembro é (foi) Feriado. Festeja-se a Restauração da nossa Independência, ganha a 1 de Dezembro de 1640. Mas o que se passou realmente nessa data?
Conta-se que falecido o cardeal-rei D. Henrique, em 1580, sem se ter tido tempo de designar um sucessor, Filipe II de Espanha, neto do rei português D. Manuel I invadiu Portugal e submeteu-o a 60 anos de domínio. Foram três os reis espanhóis que governaram Portugal entre 1580 e 1640 – Filipe I, Filipe II e Filipe III.

A capital do Império passou a ser Madrid e Portugal foi governado como uma Província espanhola. E como seria natural, os portugueses viviam descontentes e compreendiam que só uma revolução bem organizada lhes poderia trazer a libertação.

Assim, no dia 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos dirigiu-se ao Paço da Ribeira onde estavam a Duquesa de Mântua, regente de Portugal, e o seu Secretário, Miguel de Vasconcelos.

A Duquesa foi presa e o Secretário morto. Foi assim que Portugal recuperou a sua independência, sendo D. João IV, Duque de Bragança, aclamado rei, com o cognome de "O Restaurador".



A primeira bandeira da Comissão Central 1.º de Dezembro de 1640.

Em 1640, com a restauração dá-se um retoque no escudo da bandeira anterioirmente utilizada,que passa a ser arredondado ou de formato dito Português.
 


Esta bandeira foi usada por D.João IV (1640-1656) e por D.Afonso VI (1656-1667). É também neste período que se inicia a distinção entre armas e bandeiras reais e armas e bandeiras do Reino.

Hoje, em Belém, também somos anfitriões da XIX Cimeira Ibérico-americana, onde se marca mais uma vez o destino das nossas relações com os países envolvidos e da Comunidade Europeia em si, uma vez que entra hoje em vigor o Tratado de Lisboa. Mais um motivo para nos sentirmos orgulhosos e patriotas.

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