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domingo, 17 de janeiro de 2010

A chegada de um irmão - parte 2

A preocupação acerca do novo elemento que chega à Família é sentida por ambos os pais e pelo filho primogénito.
Muitas vezes a mãe sente que não consegue dar ao filho mais velho toda a atenção desejada, o que levanta algumas angustias.
Tente primeiro cuidar de si, pois os pequenos vão precisar de uma mãe sã! Use a experiência da primeira gravidez a seu favor. Já sabe trocar fraldas, perceber as cólicas e choros incessantes, já passou por um puerpério – o período de até 40 dias após o parto em que o corpo enfrenta uma verdadeira revolução para voltar à vida normal – e sabe que essa pode ser uma fase de sensibilidade, cansaço e oscilações no humor.
O importante é ter a familia e o Pai por perto, pois o revezamento é a estratégia menos desgastante para os pais. É claro que algumas missões, como a amamentação, cabem somente à mulher, mas a presença do pai também é importante ou, durante estes momentos, ele poderá ajudar noutras tarefas.
Quando surgir um intervalo, aproveite para fazer com o mais velho algo de que ele goste.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Bebés? De onde chegam?



Teresa Paula Marques
Psicóloga e Psicoterapeuta
Clinica da Criança

In.: www.abcdobebe.com/.../a-sexualidade-das-criancas.html
Esqueça as histórias de "cegonhas" e opte pela verdade, utilizando palavras que eles possam entender. Os bebés "crescem dentro da mãe, onde estão mais quentinhos" e "saem por um orifício especial que a mãe tem para esse efeito", são duas explicações adequadas. Existe o receio que ao serem abordados estes temas, os jovens decidam iniciar a vida sexual muito cedo. A realidade tem é mostrado exactamente o contrário. Os jovens informados iniciam mais tarde a sua vida sexual, e de um modo responsável.

A chegada de um irmão

Muitas vezes a chegada de um segundo filho a vida de um casal, pode trazer, além de outros problemas, um em especial do qual não nos podemos esquecer: Todas as crianças sentem medo de que a vinda de um irmão as remeta para segundo plano no coração dos pais!


E porquê?
O nascimento de um irmão é um grande marco na vida de uma criança. Mas de acordo com a sua idade e maturidade ela irá reagir de forma diferente. A questão de quando engravidar pela segunda vez, deve ser sempre ponderada pelos pais em conjunto. A idade do primeiro filho não deve ser por si mesma impeditiva ou limitadora. Não há uma idade ideal para se ter um irmão.

A criança terá uma reacção diferente dependendo não só do nível de desenvolvimento em que se encontra como também do modo como a família prepara a vinda do novo filho.
Para que haja uma adaptação saudável e uma reacção natural, é bom que os pais a ajudem a preparar-se para essa mudança. Deve-se, portanto, iniciar a preparação da criança ainda durante a gravidez; tal possibilitará uma adaptação saudável e gradual à nova situação, ao mesmo tempo que proporciona momentos importantes para manifestar os seus sentimentos e incertezas, fortalecendo o relacionamento com os pais. Assim poderá transformá-lo num aliado:

- Deixe-o estar presente nos momentos importantes! É importante perceber que, do ponto de vista da criança, o mundo até aí girava em torno de si. Dividi-lo com outro ser é um processo complexo, que leva tempo.
- Deixe-o ajudar a preparar o enxoval do bebé, fazer compras e até mesmo participar na escolha do nome da criança pode facilitar todo o processo de aceitação.
O grande segredo para prevenir, diminuir ou controlar os ciúmes do irmão mais velho consiste em prepará-lo para receber o novo membro da família e torná-lo co-responsável pela sua saúde e segurança.
Ao comunicar à criança que vai ter um irmão, deve fazê-la sentir que haverá nisso muitos aspectos positivos (deixará de estar tanto tempo sozinha, sem ninguém com quem brincar; poderá partilhar os seus brinquedos com o irmão, mas também ensinar-lhe muitas coisas, uma vez que é a mais velha; …). Além disso, é de extrema importância que a inclua desde cedo na preparação para a chegada do irmão.
Se, após o nascimento, os ciúmes forem intensos, é importante dizer-lhe que compreende que sinta ciúmes e até vontade de levá-lo de volta para o lugar de onde veio, mas que será impossível, pois agora ele também fará parte da família, ao mesmo tempo que acentua a existência de amor suficiente para os dois.

O 1º ano de vida - o nascimento

A chegada da cegonha:

A chegada de um novo membro a uma família é sempre um despertar de novas sensações e emoções, seja pela própria mãe, pela família mais próxima pai-mãe-irmãos, quer pelo resto da família. Exceptuando-se alguns casos em que isto não é uma realidade, quer pelo meio familiar, quer pelos problemas adjacentes, a chegada de um bebé ao seio familiar é sinónimo de alegria, excitação e também medos.

O pai e a mãe:

Uma gravidez traz imensas novidades para ambos os progenitores. Se é verdade que a posição do pai, relativamente ao nascimento do bebé, tem sofrido claras e largas alterações no decorrer das últimas décadas, esta gravidez traz alterações de comportamento na futura mamã e que afectam sem dúvida a vidado casal: desde os enjoos à indisposição, à preguiça e até ao mau humor. É por isso que às vezes chora, outras vezes ri. Tal comportamento pode deixar muitas vezes o pai confuso, inseguro e até com ciúmes. Ela está a enfrentar as tensões geradas pela proximidade do desempenho deste novo e importante papel e mais, o estado emocional dela é influenciado por diversas alterações hormonais.

Fala-se por aí que, solidário, por vezes é possível que o pai chegue a sentir os mesmos enjoos ou a azia que a mãe vai sofrendo depois das refeições. Todos estes sintomas e modificações indicam que ambos estão grávidos e que, desde o momento da concepção do futuro bebé, mergulham nesta aventura fascinante de criar uma vida. Sem contar a emoção do dia em que, finalmente, a ecografia vai confirmar se terão um menino ou uma menina. Claro que essa participação não será fácil. É óbvio que tem o seu trabalho, os seus compromissos, mas o ideal será conseguir conciliar tudo e destinar o maior tempo possível à gravidez.


Depois do nascimento do bebé, certamente vai dispôr de mais tempo para estar com a sua família. Mas a atenção do papá nesta fase também conta. Os direitos legais avançam à medida em que a sociedade os exige, mas enquanto não há uma legislação mais paternal, terá que tentar ser ao mesmo tempo, um futuro papá e um profissional responsável.


É natural que sinta medo do futuro, a tensão de desempenhar o papel de pai muito em breve, o orgulho pela gestação do filho e o desejo de o ter, logo que possível, nos braços. É claro que tem em mente muitas perguntas sobre a gravidez e a data provável do parto. A maioria destas dúvidas pode ser esclarecida pelo médico assistente que trata e avalia a mamã. Ele vai estar presente no seguimento da gravidez. Assim, é essencial que exista grande confiança entre todos e que acompanhe a mamã nas visitas ao médico e que fale com ela acerca de todas as questões que o preocupam.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

1 milhão de Portugueses com diabetes

Ontem o diabetes foi tema no nosso país e hoje no "Você na Tv", na Tvi foi dado novo enfoque para este tema. Entre os convidados estiveram pessoas das mais variadas idades, meios e ramos profissionais que contaram aos tele-espectadores as suas experiências de vida. Como o caso de uma menina de 10 anos que explicou como descobriu a doença e de que forma aprendeu a lidar diariamente com ela.

900 portugueses por ano amputados!

Foi falado também de muitas dos sintomas associados ao diabetes, através de exemplos próprios, como o do Sr. Gentil, amputado de uma das pernas e cego desde há alguns anos.

A diabetes custa 1000 milhões de Euros por ano!

Os custos com esta doença são elevadíssimos. O desafio passa pela consciencialização das pessoas de que a doença existe, é de fácil diagnóstico e que com o cumprimento de algumas regras e alteração de comportamentos, se podem evitar situações mais desagradáveis como as amputações, em casos mais extremos.

Este tema já foi anteriormente aqui explorado.

Elsa Filipe

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Armas nas escolas

Mais uma vez se fala da posse de armas por parte de alunos de externatos, escolas e afins. Jovens que, ainda nem sabem como se dirigir a uma repartição pública, mas que sabem como disparar um revolver, ou que escondem uma navalha dentro do bolso do casaco.
A facilidade com que se transportam armas no nosso país assusta-me.

Segundo o Jornal Diário de Notícias, a PSP tem registado mais casos com armas junto às escolas.
O número de ocorrências envolvendo armas registado junto aos estabelecimentos de ensino pelo Programa Escola Segura (PES) da PSP tem aumentado desde 2006/7, tendo subido também a apreensão desses objectos ilegais (142 em 2007/8), soube o DN junto de fonte oficial da corporação.

Segundo referiu, no ano lectivo 2005/6, verificou-se que 40% do total das ocorrências registadas pelo PES da PSP implicou posse ou uso de armas. Desceu para 6,3% em 2006/7 e subiu para 23,9% em 2007/8. Os dados de 2008/9 só serão conhecidos em Fevereiro.

Aumentaram as armas apreendidas pelos agentes do PES da PSP no ano lectivo de 2008/9 (números não revelados) depois da redução de 260 no ano lectivo 2006/7 para 242 em 2007/8. No período escolar de 2006/7 foram apreendidas 13 armas de fogo, 165 armas brancas e 82 de outros tipos. No ano lectivo seguinte foram apreendidas 13 armas de fogo, 172 armas brancas e 57 de outros tipos.

A mesma fonte da PSP esclarece que o PES "actua fora do recinto escolar, com a vantagem de os agentes passarem a conhecer os alunos, as pessoas que frequentam as imediações e os estabelecimentos existentes na zona envolvente. Só se houver um crime público dentro da escola ou o conselho directivo solicitar a sua intervenção é que os agentes entram no recinto escolar". Salienta que , no programa Escola Segura, "90% da apreensão de armas ocorre fora da escola e não está na posse de alunos, mas sim de indivíduos estranhos ao estabelecimento de ensino, que andam armados nas imediações para abordarem e assaltarem alunos". O número total de ocorrências registadas pelos PES da PSP e da GNR desceu de 10964 em 2005/6 para 7028 no ano lectivo seguinte e para 6039 no período escolar de 2007/8. "O que tem aumentado muito é a posse e o consumo de droga junto às escolas", alerta o responsável da PSP.

E já estamos a falar de dois problemas major que envolvem crianças e jovens na nossa sociedade: armas e drogas. Acima de tudo, há que pensarmos como educadores e pais, qual a origem destes problemas. Porque é que os nossos jovens sentem necessidade de se exibir perante os outros e mostrar que também eles sabem fumar? E que é por aí que tudo pode ter início, apesar de haver excpções claro está. Mas a forma como crianças e jovens se esentem incluídos ou excluídos dos grupos que os rodeiam, pressiona em muitos aspectos os seus próprios comportamentos.

Elsa Filipe

domingo, 10 de janeiro de 2010

A nossa carreira...

Na madrugada do dia 8 deste mês, o Ministério da Educação assinou um Acordo de Princípios com oito estruturas sindicais - FENPROF, FNE, SINDEP, SINAPE, SIPE, SNPL, SPLIU, SPPEB - para a revisão do Estatuto da Carreira Docente e do Modelo de Avaliação dos professores do ensino básico e secundário e dos educadores de infância.
Deste Acordo, importa salientar os seguintes princípios gerais:

Carreira docente:

•Carreira única para todos os professores;
•Dez escalões de 4 anos cada, com excepção do 5.º que tem dois anos;
•Vagas:
Para os docentes com Bom que transitam para o 5.º e o 7.º escalões em 2010, 2011, 2012, 2013:
o Vagas anuais para progressão ao 5.º escalão = 50%;
o Vagas anuais para progressão ao 7.º escalão = 33%.

•Quotas:
Progressão na carreira dependente de uma quota:
o Quota de 20% para os docentes a quem seja atribuída a menção de Muito Bom (podendo ir até 25% em função da avaliação externa da escola);
o Quota de 5% para os docentes a quem seja atribuída a menção de Excelente (podendo ir até 10% em função da avaliação externa da escola).

Progressão na carreira:
•Docentes avaliados com dois Excelentes ou um Excelente e um Muito Bom obtêm avanço de 1 ano para progressão na carreira;
•Docentes avaliados com dois Muito Bom obtêm bonificação de 6 meses na carreira para progressão ao escalão seguinte;
•Docentes avaliados com Bom progridem sem restrições na transição de sete escalões da carreira: 1.º, 2.º, 3.º, 5.º,7.º, 8.º e 9.º
•Docentes avaliados com Bom progridem, na transição do 4.º para o 5.º escalão e do 6.º para o 7.º escalão, ocupando as vagas disponíveis.
•Vagas anuais entre 2010 e 2013:
o do 4.º para o 5.º escalão = 50%;
o do 6.º para o 7.º escalão = 33%.
•Factor de compensação, fixado em 0,5 de acréscimo anual à classificação, para os docentes com Bom que não progridam ao 5.º e ao 7.º escalão no primeiro ano.

Modelo de avaliação

•Avaliação de dois em dois anos, do 1.º ao 10.º escalão da carreira;
•Escala de avaliação com 5 níveis: Excelente, Muito Bom, Bom, Regular, Insuficiente;
•Observação de aulas:
o Voluntária (num mínimo de 2 aulas) para obtenção de Muito Bom ou Excelente;
o Obrigatória (num mínimo de 2 aulas) para a progressão ao 3.º e 5.º escalões.

•Elementos de avaliação:
o Relatório de auto-avaliação, que inclui, entre outros:
- Assiduidade;
- Cumprimento do Serviço Docente;
- Cumprimento dos objectivos do Plano de Actividades da Escola;
- Cumprimento de objectivos individuais de fixação facultativa.
•Avaliação a cargo de um Júri nomeado pelo Conselho Pedagógico da Escola, que inclui, para cada docente, um relator do seu grupo de recrutamento;
•Programa de Formação para docentes que exerçam funções de avaliação;
•Possibilidade de recurso da avaliação.

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Aqui está apenas um esboço do que ficou assinado  no acordo de princípios, mas acerca da carreira docente, onde se incluem muitos educadores de infância, ainda haverá muito por dizer, escrever e assinar. E tanto mais assim será por aqueles educadores que não estão vinculados ao Estado e que por isso não são contemplados com os benefícios da Carreira docente.

Elsa Filipe

sábado, 9 de janeiro de 2010

Bom fim-de-semana!

Olá!

Mais uma semana passada e eis que se chega a mais um fim-de-semana. Hoje fui mais uma vez matar saudades dos mais novos e trabalhar umas horitas no F.L. Ia a esperar que lá estivessem poucas crianças por ser de manhã, mas afinal aquilo estava cheio! Completamente à pinha! A alegria, música, risos e gargalhadas dos mais novos enchiam o ar, enquanto os pais se amontoavam a tentar tirar a melhor fotografia do melhor momento kodak do seu mais que tudo.

Tive a oportuidade de fazer algumas pinturas faciais, mas hoje não estava muito inspirada. Os meus "homens-aranha" nem sei bem o que pareciam! Mas há dias assim. Depois pelas 13h foi tempo de servir o almoço ao último grupo de crianças. A aniversariante completava 5 anitos e bem que se divertiram! E nós também...

Ser animador é:

- estar sempre pronto a saltar, correr, inventar, criar...
- não ser palhaço, mas às vezes fazer umas palhaçadas!
- sentar no chão, de pernas à chinês e falar com um grupo sobre tudo e mais alguma coisa...
- dar colinho a quem chora...
- ir ao colo da mãe tirar o pequenino que olha os amigos, mas que tem vergonha de vir brincar... e rezar para que não chore! (não é Gui?)
- chamar os meninos e meninas pelos nomes (sempre que me consigo lembrar!) e deixá-los saber que são muito importantes para nós! Mesmo!
- cantar, dançar mesmo que nos sintamos tolos ao fazê-lo - pelo menos, eles irão achar divertido! E os pais também, às vezes!
- é ser também Educador, inventor, pintor, amigo.

"Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu."
Rubem Alves

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A criança e a disciplina

 Este é um dos temas que tentarei abordar durante este mês. Será que a criança necessita mesmo de disciplina? E o que é isso? Pais e Educadores têm dúvidas nesta área (eu incluída) quando se trata de impor limites às crianças, com medo de errar e ser demasiado brandos ou demasiado severos. Mas temos de ter em conta alguns pontos importantes:
Ponto 1 - Todos erramos!
Ponto 2 - Ninguém nasce pai nem mãe! A sabedoria vem da experiência!
Ponto 3 - O melhor sempre me ensinaram que é achar o meio termo.
Estas premissas valerão também quando se fala de disciplina.

"A disciplina é o segundo presente mais importante que um pai pode dar a uma criança. O amor vem em primeiro lugar."

T. Berry Brazelton


Um dos principais objectivos da educação, é ensinar os filhos a serem disciplinados, orientando-os para que ajam de maneira aceitável e aprendam a conviver com regras e limites, o que se consegue de uma forma nem sempre fácil, com avanços e recuos. Aqui ficam alguns exemplos de comportamentos disciplinadores:

- Em pequenos, conseguir que tenham, desde cedo (primeiro dia de vida), uma rotina para fazerem as suas refeições, tomar banho e dormir, sem muitas confusões.

- Quando maiores, que façam adequadamente os trabalhos de casa, sejam educados, aprendam a cumprimentar as pessoas, agradecer um presente, sem nunca perderem a iniciativa própria.

- Na adolescência, que saibam aceitar horários para chegar a casa, tenham responsabilidade e autonomia com as suas tarefas escolares e os seus pertences.

Todo o lar deve ter as suas próprias regras, que devem ser respeitadas e aplicadas coerentemente e com o comum acordo dos pais (tarefas domésticas, horários para ver televisão, horários para dormir, etc.). Se um permite e o outro não, então a criança fica confusa e vai tentar aproveitar-se desta situação para desafiar os limites.

Embora seja natural que um dos pais assuma o papel de disciplinador, esse papel deve igualmente ser partilhado por ambos a fim de evitar que os filhos possam ver um dos pais como o "bom" e o outro como o "mau" - situação que é muito difícil de reverter. É, por isso, fundamental uma partilha constante de cuidados.



"Educar é conviver com a criança, caminhar a seu lado e não por ela, podendo oferecer o seu exemplo, que é uma das melhores formas de ensinar e nunca esquecer que para educar é necessário tempo para dar dedicação e amor."
E. Pisani Leite

Os melhores exemplos são a melhor forma de educar e também, de disciplinar. Se a criança vê o pai recusar a sopa e passar logo ao prato principal, como é que encarará depois a obrigação de a comer? Não seria provavelmente mais fácil mostrar bons exemplos à criança do que obrigá-la com ameaças a fazer algo que ela não quer naquele momento?

Elsa Filipe

domingo, 3 de janeiro de 2010

Feliz ano novo!

Olá amigos blogueiros.

O novo ano já entrou e espero que tenha sido mesmo com o pé direito! Bem precisava de sorte para este ano!
Como é tradição, entrado um novo ano, costuma-se fazer planos que depois se vão tentando cumprir com mais ou menos afinco: ir à ginástica, deixar os doces, estar mais tempo com a família... entre outros.

Aqui no blog também quero propor algumas alterações, que consistem em ter um ou dois temas mensais que serão tratados de forma mais aprofundada durante esse mês, desdobrando-se em subtemas, artigos de opinião.
Assim, vou tentar deixar aqui algumas linhas orientadoras:

Janeiro:
- Disciplina;
- Legislação importante!
- Família.


Fevereiro:
- Carnaval.
- Piaget.
- Faz-de-conta em contexto de Creche!
- Desenvolvimento infantil - 1º ano.

Março:
- Primavera;
- Faz-de-conta em Jardim de Infância!
- Desenvolvimento Infantil - 2º ano.
- Brazelton.

Abril:
- Vacinação!
- Relação Escola-Família;
- Desenvolvimento infantil - 2-3 anos.

Maio:
- Saúde infantil!
- Aquisição da marcha;
- High Scope.

Junho:
- Hábitos alimentares.
- Expressão musical.

Julho:
- Freinet...
- Dos 3 aos 4 anos.

Agosto:
- Segurança Infantil;
- Dos 4 aos 5 anos.

Setembro:
- Rotina diária;
- Construção de Projectos educativos e pedagógicos.

Outubro:
- Desenvolvimento da motricidade fina e global.
- Expressão artística.

Novembro:
- Pré-escolar: dos 5 aos 6 anos!
- Expressão escrita.

Dezembro:
- Natal!
- Importância do sono!

Conto com a vossa opinião para alguns sub-temas a abordar ou ideias que queiram colocar, uma vez que ainda estou a estruturar este plano!
De certo que pelo meio, sem mês nem dia certo vão também aparecer:

- notícias importantes;
- actividades diversas;
- ideias onde levar as crianças a passear...
- opiniões, desabafos e críticas...

Um feliz ano para todos e sejam bem-vindo ao meu blog!