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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Cesariana - melhor opção quando o bebé vem de nádegas

Confesso que ler sobre este tema antes do meu bebé nascer, ajudou-me a interiorizar que me teria mesmo de submeter a uma cesariana, algo que antes eu punha de lado, pois não era de todo a minha vontade. O destino deu muitas voltas e o M. nasceu de parto normal ou seja, nasceu mesmo de nádegas, de parto vaginal. Sem complicações.

Era só um aparte. De seguida passo mesmo para o post e para este tema que poderá interessar a outras mulheres, como tanto me interessou a mim.

Segundo um estudo realizado "na Universidade de Oxford assinalam que, dos bebés que ainda estão de nádegas na semana 35, um em cada quatro colocar-se-à na posição cefálica."(1)

Mas caso isso não suceda, existem técnicas para ajudar o bebé a colocar-se nessa posição. No entanto, existe alguma controvérsia em relação à sua utilização. Se "antigamente, alguns obstetras conheciam técnicas para colocar a criança na posição cefálica, mediante mensagens, manipulação e pressões", a verdade é que hoje em dia "esta prática perdeu-se por poder provocar problemas com o cordão umbilical ou com o despreendimento prematuro da placenta."(1)

"Segundo os especialistas, conseguir uma mudança de postura é um trabalho muito difícil, que requer um vínculo emotivo muito importante entre mãe e filho." À medida que a gravidez avança, "as possibilidades são menores, pois o bebé conta com cada vez menos espaço para dar a volta. A apresentação podálica tem duas variantes: se a criança apresenta primeiro o rabinho é podálica pura, se primeiro vem um dos pés, ou os dois, chama-se podálica incompleta. Em ambos os casos, o parto vaginal é arriscado."

Por este motivo, a cesariana é uma opção a considerar. "Enquanto que num parto cefálico, a cabeça vai girando como um parafuso para ajustar-se ao pouco espaço que dispõe para atravessar a pélvis, num parto de nádegas o corpo passa com facilidade, mas é provável que a cabeça fique um pouco achatada, o que origina a perda de bem estar fetal. (...) A luxação da bacia no bebé é também uma situação muito frequente nestes partos."(1)

Apesar de tudo isto, o meu parto foi rápido e o meu bebé nasceu sem lesões ou marcas. Tive muita sorte, mas também devo isso à excelente equipa que encontrei no Hospital Garcia de Orta. E a eles o meu agradecimento!


Bibliografia:

(1)-LALANDA, Elvira, "Vem de nádegas", Babies, Janeiro de 2004;

domingo, 28 de novembro de 2010

Infertilidade

"Actualmente, entre 15 a 20% da população mundial tem problemas de fertilidade."(1) É um problema que afecta por isso muitos casais e pode ter diferentes causas. "A prevalência da infertilidade conjugal é de 15-20% na população em idade reprodutiva. A taxa de infertilidade masculina é similar à taxa de infertilidade feminina. Em média, 80% dos casos apresentam infertilidade nos dois membros do casal, sendo, geralmente, um mais grave do que o outro."(2)

"A infertilidade é o resultado de uma falência orgânica devida à disfunção dos orgãos reprodutores, dos gâmetas ou do concepto. Um casal é infértil quando não alcança a gravidez desejada ao fim de um ano de vida sexual contínua sem métodos contraceptivos."(2)

"Também se considera infértil o casal" em que, apesar de a mulher engravidar, ocorrem mais de três abortos seguidos. (2)

sábado, 27 de novembro de 2010

Fimose

Ainda no seguimento do post sobre marcas de nascimento, a fimose vem como uma situação que pode surgir em alguns bebés e que se pode resolver por si mesma com o tempo. Mas existem situações em que isso não chega a acontecer. A vigilância é feita no Centro de Saúde pela médica ou pediatra que segue o bebé e que encaminhará os pais para um especialista se tal for necessário e quando chegar a altura certa.

"A fimose é um problema de saúde que afecta exclusivamente os meninos" e que se caracteriza pela apresentação do prepúcio muito fechado "tornando difícil o seu deslizar para descobrir a glande."(1)
"O pênis é formado pela cabeça, chamada de glande, o corpo e a base (parte que fica junto ao corpo). Ele é revestido de uma pele chamada prepúcio que serve para proteger principalmente a glande, parte muito sensível do pênis. O prepúcio é retrátil, isto é, se puxarmos a pele em direção à base do pênis a glande ficará exposta."(2)

O problema:"A fimose é a dificuldade de expor a glande do pênis porque o prepúcio não retrai. Isso se deve pela aderência da pele na glande ou pelo anel do prepúcio ser muito estreito. A fimose em recém-nascidos é fisiológica, isto é, normal e regride espontaneamente."(2)
Cerca de 90% dos meninos nascem com fimose: é a proteção natural da glande. Aos seis meses de idade, esse número cai para 20 % e aos três anos os números invertem: 90% dos meninos já não apresentam fimose. De uma forma natural, "o prepúcio irá começar a soltar-se do extremo do pénis."(1)

Na maioria dos casos, não é necessário realizar qualquer intervenção cirúrgica, a não ser que o problema persista após os 4 anos.

Não fazer:Por muito que queira ver o problema resolvido, nunca se devem fazer "exercícios de retração à força da pele", pois estes "podem causar microtraumatismos, dor, inflamações e até sangramentos. A cicatrização dos microtraumatismos pode piorar a condição da fimose, já que a cicatriz leva a um estreitamento maior do anel do prepúcio."(2)



Bibliografia:(1)-"Fimose: um problema de meninos", Bebé Saúde, Fevereiro de 2004;
(2)-http://guiadobebe.uol.com.br/bb2a3/fimose_como_lidar.htm

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Marcas de nascimento - parte 3

Além dos sinais e manchas que podem aparecer no bebé, ainda existem algumas ocorrências físicas que podem ser alvo de preocupação.

Hérnia umbilical:

Ou seja, um "pequeno alto na zona do umbigo" mas que além de vigilância, a maioria "acaba por desaparecer com o tempo e só raramente é necessário operar, mas nunca antes dos 5 anos."(1)

Criptorquidia:

É a "ausência dos testículos nas bolsas, que pode acontecer em 3% dos bebés do sexo masculino." Nestes casos, torna-se necessário a realização de uma "ecografia para se descobrir onde estão os testículos e porque razões, ao longo da gravidez, não fizeram o seu trajecto normal desde a barriga até às bolsas. Pode vir a ser necessária uma cirúrgia no 1º ano de vida."(1)

Hérnia Inguinal:

"Chama-se hérnia inguinal a hérnia localizada na virilha. As hérnias inguinais geralmente aparecem em ambas as virilhas, pelo que, se a criança apresenta uma hérnia numa das virilhas, os médicos procedem a um exame cuidadoso da outra."(2)

"A hérnia inguinal surge na maioria dos casos quando o canal inguinal não se fecha completamente após o nascimento do bebé. Ou seja, durante a gestação, o bebé (menino) desenvolve os testículos no abdómen, e só posteriormente estes se deslocam para o escroto através de uma zona que se denomina canal inguinal.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

11ª Semana

Partindo dos posts anteriores, já comecei a experimentar virar o M. de barriga para baixo, mas ele não gosta lá muito da ideia. Brinca muito com os brinquedos que vou pondo à sua volta segurando-os, puxando, empurrando. Brinca muito com as mãos e já começou a palrar mais! Converso imenso com ele e há uns sorrisos lindos como resposta!

Não há manta que páre em cima dele! As pernas não páram enquanto não consegue tirar a manta de cima.
Embora já se tivesse apercebido da existência das mãos, olha agora para elas como um pequeno Sherlock Holmes. Vira as mãos, para ver melhor os dedos de todos os ângulos. Abre e fecha as mãos, observando o movimento de cada dedo. É quase como se estivesse a utilizar as mãos como um fantoche e a dar um espectáculo para si próprio.
Para ajudar o bebé a desenvolver a sua crescente coordenação mãos-olhos, mostre-lhe um brinquedo que fique fora do alcance para que ele tente agarrá-lo. O seu bebé irá também colocar um dedo, ou até mesmo a mão toda, na boca. É a sua forma de aprender mais coisas sobre as mãos — as texturas, o tamanho e a que sabe.
A mão é, afinal, prática para este tipo de exploração porque está sempre ali, na frente do bebé, e nunca se perde. Mas verá que o bebé descobre também muitas outras coisas colocando-as na boca. É uma forma importante dos bebés recolherem informações sobre o seu mundo (e está na altura de ter atenção para evitar que o bebé ponha qualquer coisa na boca que o possa sufocar).

Chorar... a fazer rir

Ontem fartei-me de chorar enquanto assistia a uma reportagem da TVI sobre a Operação Sorriso. Particularmente pela história de uma menina que foi acompanhada por um palhaço durante a sua doença e permanência num Hospital e que, quando morreu, o próprio palhaço foi ao seu velório e funeral. Algo que pode parecer inadequado, mas que eu acho que foi de uma coragem imensa. Aquele homem, ao conseguir fazer esse acto para a menina e por amor a ela e à família, merecia ser aplaudido de pé.

Para esse palhaço, e para os outros que fazem parte dessa Operação, fazendo rir em momentos de grande sofrimento, um grande bem-haja e o meu obrigado!

E agora algo que me preocupa... estarei a ficar mais lamechas? Eu não costumava chorar com estas coisas, mesmo sentindo-me mais emotiva. É que em Janeiro regresso ao trabalho, às ambulâncias e às emergências e não quero desabar a chorar com situações deste género. Ai que isto está mau, está!

A construir álbuns!

Finalmente ontem fui mandar imprimir as fotografias do meu filhote. Ainda nem uma tinha! Mas agora já estou mais contente pois já pude começar a montar o álbum do piqueno! Mas ainda me faltam imensas!

Bem, e para quem anda nestas andanças: os preços numa loja fotográfica especializada são bem mais baixos - menos de metade!!! - do que numa loja de impressões e cópias de uma grande superfície comercial. Mas como é que eu caí nesta? Perde-se no preço e na qualidade e, ainda por cima, as fotos vêm em folhas A4 e temos de ser nós a cortar! Já não me enganam mais!
A qualidade das segundas são bem melhores e vou lá voltar para imprimir as próximas fotografias, até pela simpatia das pessoas que me atenderam e da rapidez.

domingo, 21 de novembro de 2010

Marcas de nascimento - parte 2

Alterações da pele:

Existem diversas alterações que podem surgir na pele do bebé, a maioria delas sem grande importância. Estas marcas de nascimento classificam-se em dois grupos:

- o primeiro é constituido pelas chamadas "manchas azuis", onde se inclui por exemplo a mancha mongólica;
- "o segundo grupo é o das manchas vermelhas, conhecidas também como hemangiomas e que são devidas à acumulação de vasos capilares situados sob a pele." São de facto manchas vasculares e por isso acentuam-se "quando a criança tem febre, chora ou está calor."(1)

Milia:

"Pequenos pontos esbranquiçados ou amarelados, com cerca de um milímetro, nas bochechas, nariz e à volta dos lábios." Surge em cerca de "40% dos bebés e desaparece sem ser necessário recorrer a qualquer tratamento."(2)

Eritema tóxico:

"O eritema tóxico ou eritema neonatorum é uma erupção papular rósea com vesículas espalhadas pelo tórax, costas, nádegas e abdómen."(3) São "pequenas manchas avermelhadas, muitas com um ponto esbranquiçado no meio."(2)

Mancha Mongólica:

"Mancha azulada ou acinzentada com cerca de 2 a 10 cms de diâmetro que aparece no fim das costas ou das nádegas." Desaparece ao fim de alguns meses.

Manchas e sinais:

Se forem pequenas manchas cor-de-rosa ou salmão, "mais frequentes na base do nariz, pálpebras, pescoço e na parte de trás da cabeça" acabam por se atenuar "durante o crescimento da criança" embora se possam voltar a manifestar em situações pontuais; por outro lado, os sinais são mais escuros e não desaparecem com a idade. (2)
"A não ser que mudem de cor ou de tamanho, são inofensivos."(1)

Fosseta sacrococcígena:

Surge em alguns bebés, "no fim da coluna vertebral". É importante verificar "que não apresenta nenhum orifício."(2)

Mancha de Oporto ou Vinho-do-porto:

É um "hemangioma plano, que costuma localizar-se no rosto e ter uma cor rosa ou púrpura forte e um tamanho variável."(1)
"Com o passar do tempo a mancha pode se avolumar (massa de tecido mais volumosa) tornando-se protuberante, nodosa e com a aparência de uma uva. A hipertrofia significativa pode provocar a distorção das características faciais."(4)

"A presença destas manchas pode provocar problemas emocionais e sociais na pessoa afetada, por causa de sua aparência cosmética. As manchas Vinho-do-Porto que comprometem as pálpebras superiores e inferiores (distribuição trigêmea) podem estar associadas ao desenvolvimento de glaucoma."(4)



Bibliografia:

(1)-CASTELO, Sílvia, "Manchas na pele, saem ou não?", Babies, Janeiro de 2004;
(2)-OOM, Paulo, "Porque é que nascemos com marcas?", Pais e Filhos, Abril de 2005;
(3)-http://pt.wikipedia.org/wiki/Eritema_t%C3%B3xico
(4)-http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/001475.htm

sábado, 20 de novembro de 2010

Com 10 semanas...

Agora sim... isto está a ficar actualizado!
Ora bem, hoje temos aqui um bebé que já tem 10 semanas e a caminhar para as onze... por isso ele é:

...um excelente ouvinte. Reconhece a sua voz e demonstra-lhe o seu agrado sorrindo quando fala com ele.
Verdadinha! A coisa mais bela é o sorriso do meu filho. Converso imenso com ele. E rio-me quando ele sorri para mim - assim tipo dois tontos sabem?
Poderá notar que o seu bebé parece parar quando ouve um novo som — e só depois de perceber de onde vem é que começa a mexer novamente as pernas e os braços.
Agora, o seu bebé utiliza entusiasticamente todos os cinco sentidos para conhecer o mundo. De facto, pode notar como ele se esforça para assimilar todas as novas informações a que está exposto todos os dias. Se alguma coisa capta a sua atenção, veja como ele olha fixo. Está a assimilar todas as novidades.
Agora, o seu bebé fica fascinado com imensas coisas: as cores contrastantes de um novo brinquedo, o movimento de uma ventoinha de tecto ou das folhas das árvores, o som da água a correr e o entrechocar de tachos e panelas no lava-loiças.

Cada bebé é diferente...
Isto das semanas? Não levem a sério!
É que às vezes, também me apetece divagar... e comparar o que o meu bebé já faz com algumas destas afirmações, desperta-me para algumas acções que posso ir fazendo com ele e que às vezes, me esqueço. Serve como base para eu o estimular através de jogos e brincadeiras... Mas nada para levar a sério no que respeita às datas. Porque todos os bebés são diferentes, mamãs!

Dois meses e ...

... duas semanas!
Ou melhor, às 9 semanas de vida:

Na realidade, noto muitas diferenças no meu bebé... pelo menos eu como estou em casa com ele, vejo as suas pequenas conquistas dia a dia. Tem os seus gostos: a posição em que dorme - sempre de costas para nós e com a cabeça virada para a parede; a forma como acorda; a maneira como chama por nós pedindo atenção - a posição das mãos, o som do choro... o beicinho que faz...

Agora já consegue levantar a cabeça, peito e ombros do chão, quando está deitado de barriga para baixo. O seu super-bebé sentir-se-á orgulhoso e feliz por “voar” desta forma. Se for particularmente forte, poderá mesmo erguer o tronco utilizando os braços, quando está de barriga para baixo.
Ajude o seu bebé a exercitar esta capacidade segurando um brinquedo à frente dele e brincando com ele quando está deitado de barriga para baixo. Embora não consiga agarrar no brinquedo ou avançar para o agarrar, o bebé quererá erguer-se para olhar para o brinquedo. O seu bebé não conseguirá efectivamente gatinhar antes dos 6 meses, pelo menos, mas estes movimentos pré-gatinhar são a sua forma de desenvolver os músculos para que cresça mais forte. Antes de gatinhar, conseguirá rolar e mexer os pés. Não se esqueça que é importante o seu bebé ter a possibilidade de estar deitado de barriga para baixo.
Já o tenho colocado de barriga para baixo, mas poucos segundos na verdade. Ainda não experimentei isso do brinquedo enquanto está de barriga para baixo. Vou tentar...
Retire-o do berço, ou do porta-bebé para que tenha alguns momentos regulares de “brincadeira” quando está acordado e bem-disposto.
Já o ponho muitas vezes fora da caminha. Está numa espécie de tapete que eu e o pai fizémos para ele e onde costumamos brincar com ele durante o dia. Já se queixava quando o deixávamos no carro ou no ovo e assim tem mais espaço para se movimentar e podemos pôr vários brinquedos à sua volta sem estarem muito "em cima" dele. Além disso, fica com a coluna mais direita do que no porta-bebés...



Actividade da Semana:
As rocas e os brinquedos de borracha que chiam são música para os ouvidos do seu bebé.

Sobre o bebé - aos dois meses....

Ou melhor... 8 semanas de vida!

Actualizando mais um bocadinho sobre um bebé com dois meses e ... qualquer coisinha!
Agora que chegou aos 2 meses, o seu bebé é, cada vez mais, uma companhia agradável quando está bem-disposto.
Os seus reflexos de recém-nascido já não controlam os seus movimentos: o bebé está a aprender a controlar o seu corpo e mente. Está atento a novos e diferentes sons. Olha em redor do quarto à procura de pontos de interesse. Centra-se intensamente – embora por pouco tempo – naquilo que capta a sua atenção. Mas principalmente, adora olhar para as suas próprias mãozitas, juntando-as e levando-as à boca.
Os balbucios são a sua forma de expressar prazer, para além de servirem para exercitar as cordas vocais. Agora já pode “conversar” com o seu bebé. Quando ele balbucia, responda-lhe com breves palavras ou balbucie para ele. Depois, espere que ele “responda”. Este tipo de conversação alternada poderá não lhe parecer grande coisa mas é, na verdade, o princípio da aprendizagem da fala!


Actividade da Semana:
O seu bebé irá divertir-se imenso a agarrar e abanar objectos pendurados ao seu alcance.


In.: http://familia.sapo.pt/johnson/dos_0_aos_6_meses/etapas_de_desenvolvimento/829866.html/


Claro que concordo plenamente. O meu bebé é um sabichão nestas coisas de querer chegar a tudo o que vê!
Preferências: puxar o cabelo da mãe! E o pai incentiva: "Boa filho! Assim é que é!"
Estou tramada...
Começou a querer palrar à algum tempo, ou pelo menos vai tentando vários sons e formas de se expressar para comunicar connosco. E eu tenho grandes conversas com ele! Às vezes, obedece e dorme a noite toda como eu lhe peço! Não é um bebé lindo e esperto?

Marcas de nascimento - parte 1

Numa das aulas de preparação para o parto - que agora parecem tão distantes - a enfermeira alertou-nos para algumas das marcas com que o nosso bebé pode nascer. Falou-nos da coloração amarelada da pele em casos de icterícia e como se processaria no Hospital os primeiros tratamentos. Falou-nos também de outras marcas que podem demorar mais tempo a desaparecer.

Milia, mancha mongólica ou até deformações que podem ser causadas pelo trabalho de parto ou outros factores, são receios que afligem as mães, mas mais do que nomes complicados convém ver do que se trata cada uma delas. Fracturas da clavívula ou estrabismo assustam qualquer um, mas são recuperáveis.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Dois meses e qualquer coisa...

Hoje resolvi actualizar conquistas e descobertas do meu bebé aqui no blogue, agora que já temos dois meses e qualquer coisita para falar.
Ora bem, hoje são mesmo 10 semanas e 4 dias.

Com 7 semanas...

A capacidade do recém-nascido de agarrar os objectos por reflexo está a desaparecer. O seu bebé consegue agora agarrar objectos voluntariamente — rocas, colheres, a mãe. Pode agarrar durante algum tempo e depois largar. Durante um mês, mais ou menos, poderá ainda notar alguns movimentos mais sacudidos.
Agora que já consegue manter a cabeça direita, ver bem e compreender que os dedos e as mãos fazem parte do corpo, o bebé pode pensar que a roca é apenas um prolongamento da mão. Pode incentivar os movimentos das mãos deixando as mãos do bebé livres. Não as mantenha presas pelos cobertores nem as esconda com luvas para evitar que o bebé se arranhe. Utilize objectos e brinquedos que o bebé possa agarrar, com várias formas mas que não sejam nem muito grandes, nem muito pequenos para as suas pequenas mãos (mais ou menos o tamanho de uma roca). Os mobiles com bonecos suspensos são também divertidos para o bebé brincar enquanto está deitado de costas.


Ele detesta ter as mãos tapadas e por isso estão sempre geladas. Com o pai, fiz-lhe um género de tapete de actividades adaptado às suas necessidades - quentinho, com almofadas de várias formas e cores e com alguns brinquedos de texturas, formas, sons e cores diferentes - de forma a estimular as capacidades que agora está a desenvolver.

Aos poucos começou a esticar os braços para os objectos próximos de si e agora já os consegue agarrar. Puxa-os para si - umas vezes ficam demasiado perto da cara e choraminga para o irmos ajudar - e também os empurra - ao tentar agarrar acaba por empurrar um pouco o brinquedo para fora do alcance da mão e chora enquanto se estica; está a descobrir como usar as suas mãos. Chucha na mão e agonia-se quando lhe damos a chucha. Já tenta levar à boca o que alcança, mas ainda tem dificuldade em coordenar os movimentos necessários a essa acção.

O meu bebé adora o seu mobil. Como mãe, percebo que quando o seu olhar se dirige para o canto do quarto onde está a sua cama com o mobil e ele ri, me está a pedir à sua maneira para o pôr a tocar. Ele adora-o e, por vezes, adormece com o ritmo calmo da música de embalar.

Já dorme - quase - todas as noites, a noite toda. Adormece por volta das onze da noite - depois de um banhinho e de mamar - e normalmente acorda por volta das 6h ou 7h da manhã. Belas noites que eu tenho dormido! Durante o dia passa grandes períodos desperto, principalmente se ficarmos em casa. No carro ou na rua, embala e dorme mais horas, aguentando mais entre as mamadas.

Já experimentou o biberão, mas com leite da mamã é claro. Estamos a adaptá-lo para quando eu for trabalhar não ser uma mudança muito significativa para ele. Em princípio vai ficar com uma ama, que eu e o pai já fomos conhecer. Bem simpática! Eu confesso que ainda me estou a habituar à ideia. Falta cerca de mês e meio para voltar ao trabalho.

Na consulta dos 2 meses (no dia 10/Novembro) o bebé pesava 4660 gramas, tinha 55,5 cm de estatura e 38,5cm de perímetro cefálico.

E é assim que vamos por cá! Bem dispostos e cheios de energia! Com muitos mimos e carinho!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A coisa mais bela do mundo...

... é o sorriso doce do meu filho ao acordar depois de uma noite inteira a dormir...
... é ele a puxar com as suas mãozinhas o seu brinquedo para si e a fazer beicinho quando este fico juntinho à sua cara! "Tão perto não! Ajuda-me mamã!"
... são os seus olhos a fitar-me o rosto enquanto mama e a responder-me com um sorriso quando falo com ele - e o leite entretanto a escorrer pelos cantos da boca!
... é acabar de escolher uma roupa linda, vesti-lo e minutos depois estar suja e voltar tudo ao início - e a corda a encher só e só de roupa dele!

Existe alguma coisa melhor do que vê-los crescer e descobrir o mundo à sua volta?

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O método Cangurú

Baseia-se no conceito pele com pele. É utilizado no Reino Unido, na Suécia e em Espanha, no acompanhamento de bebés prematuros, mas começou na década de 70 na Colômbia, devido à "massificação dos hospitais com uma elevada taxa de natalidade", o que "obrigava a que os bebés prematuros tivessem de dividir a encubadora, o que aumentava consideravelmente o risco de contrair infecções."(1)

A solução encontrada era enviar os bebés prematuros para casa com as mães, criando-se uma espécie de faixa "que permitia o contacto pele com pele, entre o bebé e a mãe" o que conduziu à diminuição da mortalidade dos prematuros. "Além disso, o crescimento e o amadurecimento do recém-nascido era mais rápido e a taxa de infecções era menor."(1)

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Corrente de sorrisos

Aqui deixo o meu elo, desta corrente!

Corrente de Sorrisos - Projecto de Solidariedade Pioneiro em Portugal:



Um simples brinquedo, para uma criança que está internada num Hospital, pode ser a porta de entrada de mundo imaginário e alegre, que a vai fazer esquecer, nem que seja por um momento, todo o sofrimento e dor pela qual passa.


Convido-vos a visitar este blog - http://correntedesorrisos.blogspot.com/ - tal como eu já fiz, seguindo o convite da Sónia (cocó na fralda).
Trata-se de dar a crianças que estão internadas um motivo para sorrir. É que quem já teve filhos internados sabe que um sorriso nas suas caras é uma alegria imensa para qualquer pai ou mãe.

Nas nossas barbas...

Ama nega abusos sexuais



O caso da menina que, segundo a mãe, terá sido vítima de abusos sexuais pelo filho de uma ama, na Torre da Marinha, Seixal, já foi entregue ao Ministério Público para investigação. A PSP do Seixal já identificou o alegado agressor, um homem de 34 anos, e ouviu a ama, Maria Luísa Carvalho. Contactada pelo CM, ‘tia Luísa’, como é conhecida na zona, nega as acusações, garantindo que nenhum dos dois foi contactado pela polícia. A mãe da menina de nove anos, Tânia, nome fictício, reitera as acusações. (1)

Passa-se aqui tão pertinho. Nas barbas da PSP, que já tem conhecimento. Mas até que haja provas destas afirmações... a dita "Creche" continua a funcionar.
De Creche não tem nada. Creche acolhe crianças até aos 3 anos - aqui fala-se de uma criança de nove. Que faz numa creche?
Porventura, será uma mulher que na sua casa toma conta de crianças, sem alvarás ou licenciamentos, sem tão pouco respeitar as normas mais básicas. Pelo menos, que respeitasse o número de crianças de que poderia tomar conta. Mas parece que o caso é bem mais grave do que isso. Passará por um caso de abuso sexual que a ser verdade, é mais um caso grave no nosso país que parece estar a ficar impune.

sábado, 13 de novembro de 2010

Análise ao sangue pode substituir amniocentese

A amniocentese:

Uma das principais funções da Amniocentese é detectar malformações genéticas durante a gravidez - tais como síndrome de Down. Mas este é um método invasivo, que poderá brevemente ser substituído por outras formas de detecção.
"Uma análise ao sangue, rápida, segura e não invasiva, pode ser a alternativa ideal à amniocentese, para detectar malformações no feto. É sabido que a amniocentese acarreta vários riscos, incluindo para o bebé. Por isso, a comunidade científica deposita grandes esperanças nesta alternativa. O Departamento de Saúde do Reino Unido investiu quase 2,4 milhões de euros para investigar a nova tecnologia.

A amniocentese exige a retirada de líquido amniótico, o que provoca aborto em um por cento dos casos. A técnica agora anunciada consiste apenas na recolha de sangue da mãe, que contém pequenos fragmentos de ADN do bebé. A imprensa britânica lembra que, desta forma, se podem salvar vidas de centenas de bebés.
De acordo com o «The Guardian», os investigadores estão tão optimistas em relação a esta nova técnica que contam tê-la disponível nos serviços de saúde dentro de três ou cinco anos.
O Reino Unido não é o único país a investir na investigação desta nova técnica. Também os Estados Unidos, a França, a China e a Espanha estão a fazer ensaios já bastante avançados com este tipo de técnica."(1)
Bibliografia:

(1)-http://www.tvi24.iol.pt/tecnologia/gravidez-amniocentese-analise-malformacoes-tvi24-ciencia/1081242-4069.html

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Mãe sente, bebé reage

Como é que as nossas acções e as emoções que sentimos, são sentidas pelo bebé que aí vem?

"Desde o momento da fixação do futuro embrião às paredes do útero, até ao final da gravidez, muita coisa pode acontecer."(1) Existe um conceito chamado Inteligência fetal, uma identidade própria a cada feto c e uma relação especial entre mãe e filho que começa antes do nascimento.

À medida que evolui, o feto vai adquirindo conhecimento potencial, ou seja, um conjunto de representações (pré-concepções) que, desde sempre, são inconscientes e determinam reacções e comportamentos, bem como uma intuição inata a que podemos chamar inteligência fetal."(1) Esta inteligência começa a criar-se através das próprias acções do feto ainda dentro da barriga materna, quando começa a conhecer o seu corpo e quando começa, mais tarde, a receber sensações do mundo exterior. Está de facto, intimamente ligada à relação que mãe e bebé vão criando desde cedo. A sua voz mais calma ou mais irritada origina reacções diferentes no bebé.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Maus tratos infantis nas Famílias

Infelizmente este é um tema sempre actual.
Todos os dias há casos que escoam para a comunicação social. Digo escoa porque muitos não saem do silêncio de quatro paredes. Os maus tratos infantis que aqui abordo são de diversos tipos, desde os verbais aos sexuais, passando pelas agressões físicas e psicológicas, estas últimas transversais a todos os outros.

Segundo um estudo de uma Universidade da Flórida, "humilhar, envergonhar ou ameaçar pode ter tantos efeitos negativos numa criança quanto bater ou abusar sexualmente."(1) Bem eu por aí não sei. Acho que são coisas diferentes, cada uma delas graves, mas com graus de gravidade que não podem ser comparados de ânimo leve. "Os especialistas alertam para o facto de a baixa auto-estima na infância causada pelos maus tratos verbais se prolongar até à idade adulta."(1) Tal como acontece com os outros tipos de maus-tratos, mas volto a referir que mesmo que deixem marcas graves, não serão comparáveis aos abusos sexuais. Comportam ambos uma coisa em comum: o desrespeito pela criança e pela condição humana.

Os maus-tratos infligidos ba infância podem, segundo um estudo canadiano publicado na Nature Neuroscience, alterara alguns genes "deixando a vítima mais vulnerável a doenças mentais e ao suicídio."(2)

Ainda no campo do "infelizmente", as estatísticas dão-nos conta de que "cerca de 18% dos menores sofrem algum tipo de abuso sexual."(3) Estes dados têm já cerca de 8 anos, mas estarão ainda actuais ou até serão peocupantemente piores. No que respeita ao flagelo dos abusos sexuais, "tudo indica que, na sua maioria, os agressores sexuais tÊm uma clara preferência por crianças do sexo feminino."(3)

E tal como faço referência no título do post, estes abusos decorrem muitas vezes no seio familiar. Vários casos podem ser descritos como sendo um exemplo para as milhares de situações que ocorrem pelo país fora escondidas entre quatro paredes. "O anonimato protege uma mulher comum de 30 anos (...) Durante sete anos, entre os cinco e os doze, foi violada dentro de casa, quatro mudas paredes, pela pessoa que mais obrigação tinha de a proteger."(4) Não vou aqui copiar a história nem os pormenores que a tornam especial de entre tantas. tal como em tantos casos a agressão passava-se na presença de outras crianças, o que resulta num duplo abuso. "Na mesma cama, os irmãos dormiam sem, aparentemente, nada notarem. O silêncio, à semelhança da escuridão, encobria um abuso sexual que aniquilou a inocência e deixou marcas difíceis de apagar."(4) A verdade é que não era a única vítima naquela casa. A irmã, um ano mais nova, também tinha sofrido no corpo por pelo menos duas vezes a mesma situação.

Poucos são os casos que chegam às barras dos tribunais, apenas se vê a ponta do iceberg. As crianças abusadas são muitas vezes convencidas de que é errado falar. "O agressor encarrega-se de fazer acreditar que o que está acontecendo é normal e que acontece a todas as crianças. Por outro lado, as ameaças e as chantagens a que são submetidas costumam dar lugar à chamada síndroma de acomodação ao abuso que consiste em a criança acomodar-se a uma situação da qual não consegue escapar."(3)

Não devemos esquecer que a denúncia é o primeiro e mais eficiente meio de ajudar a criança. Ajudá-la a verbalizar o que se passa, embora seja por vezes uma tarefa bem complicada. "Muitas vezes, as crianças não falam porque receberam a ordem de não contar nada, mas se alguém lhes dá licença para o fazer, sentem-se aliviadas e falam."(3)

"É mais fáci, mesmo assim, falar com pessoas de fora do que com as de dentro porque isto são segredos familiares que os envolvidos não querem ver revelados", diz a pedopsiquiatra Ana Vasconcelos.(4) Segundo a psicóloga Francisca Rebocho, existe no interior do país "uma subcultura que aceita que os pais iniciem sexualmente as filhas."(4) Uma desculpa para um acto de barbaridade e de completo desrespeito pelas filhas das quais deviam ser responsáveis por amar e não "um direito do pai" que as trata como objecto sexual.


Bibliografia:

(1)-"Maus tratos verbais iguais a maus tratos físicos", Pais e Filhos, Agosto de 2006;
(2)-"Comportamento", Revista Domingo, 1 de Março de 2009;
(3)-"De olhos bem abertos", Superbebés, Dezembro de 2002;
(4)-SILVA, Marta Martins, "Infância enganada pelo pai", Revista Domingo, 20 de Setembro de 2009;

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Amniocentese

Algumas mulheres têm de passar por ela durante a gravidez, mas de que se trata afinal este procedimento e para que serve?

É um exame cujo objectivo é o de recolher "uma amostra de líquido amniótico" a fim de se poder analisar o carótico, ou seja, os cromossomas "do feto e detectar eventuais anomalias, tais como as trissomias."

Realiza-se habitualmente após a 14ª semana, "sob controlo ecográfico e consiste numa punção que vai da pele da barriga à cavidade uterina." É aconselhado a grávidas a partir dos 35 anos, "bem como se forem detectadas anomalias na ecografia e/ou se os resultados dos exames sanguíneos deixarem antever anomalias."(1)

"A amniocentese implica alguns pequenos riscos para a mulher e para o feto. Entre 1 % e 2 % das mulheres verificam-se perdas vaginais de sangue ou de líquido amniótico transitórias. Depois de fazer uma amniocentese, calculou-se que o risco de aborto espontâneo é de 1 entre 200, embora alguns estudos apontem para um risco menor. Em casos muito raros, a introdução da agulha lesa o feto. Habitualmente, a amniocentese pode ser feita mesmo que a mulher esteja grávida de gémeos ou até de mais fetos."(2)




Bibliografia:

(1)-PÁSCOA, Elsa, "Afinal o que é isto mesmo?", Pais e Filhos, Setembro de 2009;
(2)-http://www.manualmerck.net/?id=268&cn=1759

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Humanizar o parto

"Do ponto de vista psicológico, o parto é um momento marcante de rompimento e de renovação."(1)

Quem passa por um parto poderá dizer o que para si seria a humanização do mesmo. Penso que só depois desta experiência se poderá declarar que isto ou aquilo seria ideal. O que para mim seria a humanização não seria talvez para si que lê esta postagem. Eu queria muito, muito mesmo, que o M. ao nascer lá tivesse o pai para o segurar. Para lhe dar, junto comigo o primeiro colo. Para que, tal como eu fiz, pudesse ver os seus olhos ávidos de vida e de contacto humano. Para mim, seria essa a humanização do meu parto, do meu momento: Transformar o meu parto num momento a três, embora num hospital público e com médicos, enfermeiras e instrumentalização, mas no fundo ser um momento traduzido na magia da criação de uma família nova.

Mas o parto humanizado não se trata apenas do parto ideal. Ricardo Jones, médico, deixa-nos algumas afirmações sobre a humanização. Convido à reflexão.

"... é a restituição do protagonismo à mulher."
"... é a autonomia feminina na tomada de decisões. As mulheres (...) precisam de ter os seus filhos de forma mais digna e, acima de tudo, de acordo com os seus desejos, vontades e valores."
"... é entender a mulher como sendo essencialmente competente para lidar com questões do nascimento dos seus filhos."(2)

E eu acrescento: é deixar que a mulher possa escolher quem quer ao seu lado naquele momento. É dar-lhe privacidade - fechar a porta da sala de partos teria sido óptimo para mim. Mesmo sabendo que havia ali dentro mais gente além de mim, olhei várias vezes pela porta aberta e ver quem passava no corredor deixava-me ansiosa e desprotegida. Não sei explicar o porquê, mas aquela porta ali escancarada mexeu comigo.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Será possível?

Estava a ver agora as notícias na televisão. Fiquei completamente de boca aberta. Mas isto é possível?
Parece que sim, mas não deveria acontecer. Não no século em que estamos, não numa sociedade informada, não com uma criança. E não em venham com a história que é pobre, ou que é culturalmente aceite na sua terra de origem! Isto é abuso de uma criança, de uma menina cujo corpo não está preparado para uma gravidez! Ainda nem passou pelas alterações fisiológicas da adolescência! Mas onde é que isto pode ser aceite?

Não devia ter acontecido, mas se aconteceu deveria ser possível - e até obrigatório - que ela abortasse! Não me cabe na cabeça que a opção de ter a criança seja a melhor. Mas pelo que parece, com o consentimento dos pais, esta menina tinha já a sua infância estragada à muito. Se é que alguma vez teve oportunidade de brincar e de ser criança.

Menina com 10 anos deu à luz bebé com 2,9 quilos

2010-11-02

Uma menina de 10 anos, de origem romena, deu à luz, há uma semana, no hospital de Jerez (Cádiz), estando mãe e bebé de perfeita saúde. Serviços sociais analisam se a família poderá cuidar da menina e do bebé.
O pai, que também é menor de idade, só soube que tinha tido um filho quando foi contactado pelo hospital de Jerez. Segundo o "Diário de Jerez", a menina vivia com o noivo antes de se mudar para Espanha com a família.
Micaela Navarro, a conselheira para a Igualdade e o Bem-Estar Social da Junta da Andaluzia, que se mostrou bastante surpreendidas por este acontecimento "sem precedentes" na Andaluzia, informou ainda que a instituição que tutela está a analisar o caso e irá decidir se o bebé, que nasceu com 2,9 quilos, irá permanecer com a família.
A menina pediu a previamente a tutela, pelo que, em princípio, o bebé ficará com ela.
Caso os serviços sociais concluam que os pais não estão em condições de cuidar da menina e do bebé, "tentará reforçar a protecção e verificar se outros familiares, como avós ou tios, podem assumir essa responsabilidade", explicou Micaela Navarro.
O parto desta menina de 10 anos surpreendeu os médicos que a assistiram, uma vez que tanto ela como a mãe permaneceram tranquilas e não manifestaram qualquer sinal de nervosismo.
A agora avó mostrou-se feliz pelo nascimento do neto, explicando que, no seu país, é habitual as meninas serem mães muito cedo.


De acordo com o Diário de Jerez, apesar da idade, a menina teve um parto natural.
O mesmo jornal adianta ainda que mãe e filho receberam alta no último fim-de-semana.
Na Andaluzia, 48 raparigas menores de 15 anos deram à luz em 2008, último ano com registos por parte do Instituto Nacional de Estatísticas espanhol.
De acordo com os mesmos registos, consultados pela agência de notícias Efe, nesse mesmo ano, 4585 jovens menores de 18 anos deram à luz.

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1701228
 
Será que vai acontecer alguma coisa aos pais desta criança de 10 anos? E vão lhe dar a guarda da criança? Como? Tiram filhos a pais adultos por questões bem menores e agora dão um bebé a outra criança?

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Regurgitações

Ou o chamado "bolsar". Consiste "na emissão repentina de um pouco de leite e ar ingerido durante a toma."

Mas porque é que isto acontece?

"Quando a toma é abundante e o bebé fica com o estômago - que é pequeno - cheio, expulsa um pouco de leite pela boca, dado que inicialmente a transição entre o estômago e o esófago é um pouco imatura." Chama-se a isto "laxa". Não é nada de preocupante a não ser que se torne demasiado frequente ou que seja em grande quantidade. Acontece tanto a bebés amamentados, como a bebés alimentados a biberão e vai desaparecendo gradualmente com o tempo.

Alguns conselhos úteis:
- não mover muito um bebé depois da toma: o movimento em excesso pode fazer com que o bebé vomite o leite que acabou de ingerir;
- endireitar o bebé e colocar-lhe a cabeça apoiada no seu ombro para facilitar o arroto: evita os soluços e se o bebé bolsar entretanto facilita a expulsão dessa quantidade de leite;
- não deitar logo o bebé após a refeição: esperar alguns minutos antes de o deitar facilita a digestão do leite e diminui as hipóteses que acorde indisposto e irrequieto por uma má digestão.

Bibliografia:

"Soluços, vómitos e regurgitações", Bebé Saúde, Fevereiro de 2004;