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sábado, 16 de janeiro de 2010

O 1º ano de vida - o nascimento

A chegada da cegonha:

A chegada de um novo membro a uma família é sempre um despertar de novas sensações e emoções, seja pela própria mãe, pela família mais próxima pai-mãe-irmãos, quer pelo resto da família. Exceptuando-se alguns casos em que isto não é uma realidade, quer pelo meio familiar, quer pelos problemas adjacentes, a chegada de um bebé ao seio familiar é sinónimo de alegria, excitação e também medos.

O pai e a mãe:

Uma gravidez traz imensas novidades para ambos os progenitores. Se é verdade que a posição do pai, relativamente ao nascimento do bebé, tem sofrido claras e largas alterações no decorrer das últimas décadas, esta gravidez traz alterações de comportamento na futura mamã e que afectam sem dúvida a vidado casal: desde os enjoos à indisposição, à preguiça e até ao mau humor. É por isso que às vezes chora, outras vezes ri. Tal comportamento pode deixar muitas vezes o pai confuso, inseguro e até com ciúmes. Ela está a enfrentar as tensões geradas pela proximidade do desempenho deste novo e importante papel e mais, o estado emocional dela é influenciado por diversas alterações hormonais.

Fala-se por aí que, solidário, por vezes é possível que o pai chegue a sentir os mesmos enjoos ou a azia que a mãe vai sofrendo depois das refeições. Todos estes sintomas e modificações indicam que ambos estão grávidos e que, desde o momento da concepção do futuro bebé, mergulham nesta aventura fascinante de criar uma vida. Sem contar a emoção do dia em que, finalmente, a ecografia vai confirmar se terão um menino ou uma menina. Claro que essa participação não será fácil. É óbvio que tem o seu trabalho, os seus compromissos, mas o ideal será conseguir conciliar tudo e destinar o maior tempo possível à gravidez.


Depois do nascimento do bebé, certamente vai dispôr de mais tempo para estar com a sua família. Mas a atenção do papá nesta fase também conta. Os direitos legais avançam à medida em que a sociedade os exige, mas enquanto não há uma legislação mais paternal, terá que tentar ser ao mesmo tempo, um futuro papá e um profissional responsável.


É natural que sinta medo do futuro, a tensão de desempenhar o papel de pai muito em breve, o orgulho pela gestação do filho e o desejo de o ter, logo que possível, nos braços. É claro que tem em mente muitas perguntas sobre a gravidez e a data provável do parto. A maioria destas dúvidas pode ser esclarecida pelo médico assistente que trata e avalia a mamã. Ele vai estar presente no seguimento da gravidez. Assim, é essencial que exista grande confiança entre todos e que acompanhe a mamã nas visitas ao médico e que fale com ela acerca de todas as questões que o preocupam.

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