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domingo, 11 de novembro de 2012

O "Re(c)tângulo"

Ontem foi um dia especial para mim. Foi o lançamento daquele que foi o meu primeiro livro. O meu e o da Donzília Martins, do Eugénio Bernardes, do Humberto Oliveira, do João Barreta, da Marta Martins Silva, da Raquel Silva e do Vitor Batista. O "Retângulo" nasceu de oito contos, que foram escolhidos de entre uns cem retângulos que concorreram. Eu gosto imenso de escrver, mas nunca tinha tido a oportunidade de editar nada e por isso esta experiência foi tão importante para mim. Fiquei orgulhosa de fazer parte deste trabalho e o resultado foi um livro que vou guardar com todo o carinho, por ser o primeiro com o meu nome, a circular nas livrarias.

Foi o meu primeiro lançamento e não posso dizer que tenha corrido mal, aliás, não correu porque cheguei na parte final, já depois do lançamento em si, de cantarem os parabéns à "Alfarroba" e de cortarem o bolo. Saímos de casa a tempo e fomos buscar a avó, o Martim a dormir no banco de trás e nós dois convencidíssimos que seria fácil encontrar algo na Cidade Universitária. O Museu da República? Não ninguém ouviu falar, ninguém conhecia nada ali com aquele nome. Bati a inúmeras portas, descobrimos outros museus, a Torre do Tombo estava fechada, as faculdades e universidades, desertas, exceto um grupo de escuteiros que se passeava por ali. Ninguém sabia nem havia sinais, placas ou indicações que nos dissessem onde era o dito cujo. Depois de uma hora às voltas, conseguimos aceder ao email através do telemóvel e chegar a um número de contato. Após várias explicações que nos levaram a perder mais duas vezes, lá chegámos a um sítio que não tinha nada a ver com a Cidade Universitária que eu conhecia. Já tinha terminado tudo naquele momento, mas ainda havia um lugar vago na mesa para me sentar e assinar alguns livros. Não deu para conhecer melhor os outros autores - dos outros 4 que lá estiveram ontem. No fim trouxe 10 livros, um dos quais assinado pelos outros autores presentes no lançamento do livro.


Gostei de partilhar este dia com o Paulo, o meu filhote Martim e a avó Clarisse. Sempre presentes nos momentos bons e maus da minha vida. Não tive grande vontade de convidar mais pessoas, até porque as que quiseram saber de mim, sabiam onde eu estava. Agora resta-me ler o livro e conhecer os contos dos outros autores. E vocês se tiverem curiosidade, comprem o livro. Obrigado.

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