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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Nas nossas barbas...

Ama nega abusos sexuais



O caso da menina que, segundo a mãe, terá sido vítima de abusos sexuais pelo filho de uma ama, na Torre da Marinha, Seixal, já foi entregue ao Ministério Público para investigação. A PSP do Seixal já identificou o alegado agressor, um homem de 34 anos, e ouviu a ama, Maria Luísa Carvalho. Contactada pelo CM, ‘tia Luísa’, como é conhecida na zona, nega as acusações, garantindo que nenhum dos dois foi contactado pela polícia. A mãe da menina de nove anos, Tânia, nome fictício, reitera as acusações. (1)

Passa-se aqui tão pertinho. Nas barbas da PSP, que já tem conhecimento. Mas até que haja provas destas afirmações... a dita "Creche" continua a funcionar.
De Creche não tem nada. Creche acolhe crianças até aos 3 anos - aqui fala-se de uma criança de nove. Que faz numa creche?
Porventura, será uma mulher que na sua casa toma conta de crianças, sem alvarás ou licenciamentos, sem tão pouco respeitar as normas mais básicas. Pelo menos, que respeitasse o número de crianças de que poderia tomar conta. Mas parece que o caso é bem mais grave do que isso. Passará por um caso de abuso sexual que a ser verdade, é mais um caso grave no nosso país que parece estar a ficar impune.

Esta notícia tem vindo a público em diversos meios de comunicação social, mas o seu pouco impacto reflecte a quantidade absurda de notícias deste género que vão povoando jornais e televisão. São tantos, que por vezes já nem ligamos... infelizmente, nenhum destes casos é novidade ou é único. Infelizmente, muitas são as crianças que passam por este tipo de abusos. Se fosse dada maior relevância às poucas que ganharam coragem para contar, então outras mais talvez tivessem um pouquinho de apoio para também tentarem encontrar ajuda para sair deste ciclo de abusos.



Uma creche onde recentemente terá ocorrido um episódio de abuso sexual de criança, funciona ilegalmente há cerca de cinco anos. Em Julho, a proprietária foi notificada pela Segurança Social para cessar a actividade, mas o espaço continua a receber crianças.
Ao que o JN apurou junto da Segurança Social, a creche que funciona na Rua Sá de Miranda, na Torre da Marinha, no Seixal, e que acolhe crianças de poucos meses até aos 10 anos de idade, tem pendente um processo de encerramento. O caso está a ser acompanhado pelo Departamento de Fiscalização da instituição e a sua proprietária foi, inclusive, notificada, a 19 de Julho, para cessar a actividade de creche.
O JN foi ao local e constatou que o espaço continua em normal funcionamento deste as 7 horas até às 20 horas. As crianças ficam ao cuidado apenas da proprietária, que é, ao que foi possível apurar, a única funcionária. Anteriormente, trabalhava enquanto ama na sua residência, mas decidiu expandir a actividade ocupando então uma loja contígua à sua casa e onde chegou a cuidar de cerca de 20 crianças, alegadamente de forma irregular.
Recentemente, um episódio veio motivar um novo levantar de vozes por parte de pais e moradores. Uma mãe acusa o filho da proprietária de ter molestado sexualmente a sua filha naquelas instalações.
"Joana", nome fictício, tem 9 anos e desde os cinco que frequenta o espaço da "Tia Luísa", como é conhecida a proprietária. No dia 15 de Outubro foi assistida no Hospital Garcia de Horta, em Almada, após uma suspeita de abuso sexual. O relatório médico dava conta de um traumatismo no interior do órgão genital da menor. A mãe de "Joana" tentou obter explicações junto da ama que toma conta da sua filha após esta vir da escola primária. Foi-lhe explicado que a criança tinha sido magoada pelo adulto, que frequenta o espaço amiúde, no decorrer de uma brincadeira. "A tia Luísa disse que o seu filho estava a brincar com a menina e sem querer magoou-a com um dedo entre as pernas, mas disse que tinha sido por cima das calças", relatou ao JN a mãe, que ficou indignada após a conclusão do relatório médico e pelo estado "de ansiedade" da criança. " Ela chorava convulsivamente e quando a mãe chegou ela estava sentada num canto encolhida", relatou também a mãe de outro aluno. "Se a Segurança Social já tivesse agido, isto não tinha ocorrido. O que nós queremos é que mais nenhuma criança seja afectada", revelou a mesma progenitora que garantiu que o alegado agressor "continua a frequentar a creche".


Entretanto, a comunidade juntou-se para espalhar diversos cartazes pela localidade onde alertava para o caso. "Até ao momento oito crianças já foram retiradas do espaço pelos pais", acentuou, relembrando que a ama continua a tomar conta de cerca de 12 menores.
Ao que o JN apurou, a PSP do Seixal já identificou e inquiriu o suspeito do alegado abuso sexual, desempregado, com 34 anos, sendo que o caso foi remetido para investigação do Ministério Público, mas até ao momento ainda não deu entrada na Polícia Judiciária de Setúbal. (2)

Bibliografia:

(1)-http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/ama-nega-abusos-sexuais
(2)-http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Set%FAbal&Concelho=Seixal&Option=Interior&content_id=1700007

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